Filmes e Séries

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Bom dia para quem é de #TerCinema!
Toda semana, às terças-feiras, nos reunimos no Fediverso lusófono & agregados para compartilhar filmes com um tema sugerido pela comunidade e sorteado previamente.

Nesta terça, 19/11, o tema será: Filmes com protagonistas idosos, de preferência 70+, sugerido por @Sondra :harold:

Quer sugerir um tema? Mande uma mensagem aqui ou para a nossa diretora @marte

Nos vemos terça!

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"Ainda Estou Aqui”: um filme sobre o horror policial que assola o Brasil

O novo filme de Walter Salles é uma adaptação do livro biográfico escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens Paiva, protagonistas que têm suas vidas destruídas pela ditadura militar

Créditos: Divulgação
Por Marcelo Hailer

A esta altura, não há dúvidas de que o filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles (Central do Brasil) e protagonizado por Fernanda Torres (Eunice Paiva) e Selton Mello (Rubens Paiva), é um sucesso absoluto de crítica e público.

E, para se ter uma ideia do tamanho do sucesso de “Ainda Estou Aqui”, fui ansioso assistir ao longa-metragem em um cinema de rua, em plena segunda-feira, na sessão das 13h, com a certeza de que estaria sozinho ou com poucas companhias. Ledo engano, a sala estava abarrotada de gente. Que felicidade!

O filme de Walter Salles é dividido em dois momentos: no primeiro, acompanhamos o dia a dia da família Paiva: Rubens, um engenheiro e deputado cassado pela ditadura em vigor no Brasil (1964-85), e Eunice, uma mãe que, com muita ternura, toca o lar e cuida de seus cinco filhos. A felicidade reina na bela casa à beira-mar, mas, claro, com os conflitos diários de uma grande família.

No entanto, todo o clima de ternura do lar dos Paiva é quebrado de maneira abrupta quando, no dia 20 de janeiro de 1971, Rubens Paiva é levado por policiais à paisana para depor. A ternura cotidiana na qual já estávamos adaptados é violentamente rompida, e o filme constrói essa transição de maneira magistral, mas também com muito terror. A violência militar, que parecia algo externo à família Paiva, adentra a sala de estar e por lá permanece.

Porém, antes do fatídico dia 20 de janeiro de 1971, o horror da violência policial já havia, de alguma maneira, contaminado a família Paiva quando a filha mais velha, Vera, também chamada de “Veroca” (Valentina Herszage), é enquadrada pela Polícia Militar junto com alguns amigos. A cena construída por Walter Salles é primorosa ao conseguir, em poucos minutos, nos informar que tal truculência não deixou de existir, mas que hoje possui outros alvos: antes, os subversivos e comunistas; hoje, negros e pobres.

O que torna tudo ainda mais assombroso no filme de Walter Salles é que, na primeira parte de “Ainda Estou Aqui”, somos levados a pensar que, em certa medida, havia uma ditadura que não era tão violenta assim e que estava atuando “apenas” para manter “a ordem e o progresso”. No texto e na fotografia, o longa-metragem coloca em cena a alienação sobre o que de fato ocorria no Brasil e nos porões da ditadura, onde militantes políticos eram torturados e mortos. É essa violência que se apossou de todos os cômodos da casa da família Paiva.

A entrega de Fernanda Torres

Todo o horror construído por Walter Salles ganha ares ainda mais densos com a atuação de Fernanda Torres, que, com olhares de pânico e uma fala contida, nos transmite a destruição de uma família.

Há vários momentos excepcionais da atuação de Fernanda Torres em “Ainda Estou Aqui”, mas vou destacar um que considero paradigmático na construção da história e do clima do filme.

No dia em que os agentes da ditadura vão à casa dos Paiva para levar Rubens, estamos diante de um dia ensolarado, com algumas crianças acordando… De repente, os cômodos são ocupados por homens armados. Um deles, que se posiciona na sala de estar, empunha um revólver com silenciador. A maneira como Fernanda Torres conduz seus passos e olhares e como diz aos militares “que tem apenas crianças na casa e que não precisam de armas” é impressionante: com o olhar e com uma voz quase inaudível, somos transportados para o horror.

A violência policial

O filme de Walter Salles, além de ser histórico e baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, é também uma obra sobre a violência policial estruturada durante o período da Ditadura Militar, mas que se manteve e se aprofundou no período democrático.

A família Paiva foi destruída pela violência policial, assim como centenas de outras foram durante o regime militar no Brasil. Porém, se por um lado a ditadura terminou e o Congresso Nacional voltou a ser ocupado por parlamentares eleitos pelo voto direto, o mesmo não se pode dizer da violência militar, que ainda assola o Brasil sem muitas explicações, da mesma maneira que ocorria entre os anos 1960 e 1980.

Além disso, a história de Eunice Paiva, que dedica toda a sua vida à luta pela memória e verdade de Rubens Paiva e pelo reconhecimento do Estado como autor de sua morte, dialoga diretamente com a história de dezenas de mães que travam a mesma luta pela memória e verdade de seus filhos assassinados por agentes do Estado.

“Ainda Estou Aqui” cumpre um duplo papel: surge no tempo certo, quando grupos políticos relativizam os horrores da ditadura e mostra o terror que é viver em um regime de exceção. Porém, também retrata que a violência policial ainda continua a aterrorizar, só que hoje em territórios e alvos distintos.

#News #Noticias #Cinema #Filmes #Movies #Movie #Brazil #Brasil

@filmeseseries

revistaforum.com.br/opiniao/20…

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TerCinema de Filmes de Trem - X-Men: Fênix Negra @filmeseseries

falei de Central do Brasil mas oq tava na minha cabeça mesmo pra essa TerCinema de filme de trem era X-Men: Fênix Negra. a cena final é uma luta dentro de um trem e fora também kkkkkk. muito bom

#TerCinema

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Quando Explode a Vingança (1971) #tercinema

Este Western Spaghetti de Sergio Leone, que se passa durante a Revolução Mexicana, tem seu ápice envolvendo cenas de ação com direito a trens e explosões. Já ouvi dizer que foram usadas no filme mais balas do que em toda a revolução Mexicana na vida real, mas não consegui confirmar a informação.

Duck, you sucker!, (ou) A Fist Full of Dynamite, (ou ainda) Once upon a time... The revolution, (e no original) Giù la Testa (1971, Italia. 157min. :class14: Faroeste, Guerra. Direção Sérgio Leone)

📰 Juan Miranda é um camponês rude que vive de assaltar diligências para o sustento da numerosa família. Sean Mallory é um revolucionário irlandês especializado em explosivos que vive agora no México. Após um primeiro encontro complicado, eles resolvem agir juntos num ousado plano para assaltar o cofre inviolável de um banco. Mas, acidentalmente, acabam transformando-se em heróis da Revolução.

🎞️ https://www.youtube.com/watch?v=EccOlGxfwJI
⚠️ https://www.doesthedogdie.com/media/50759

#cinema #movies #sergioleone @filmeseseries

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Operação França (1971) #tercinema

Esse filme tem uma cena específica de perseguição de carro a um vagão de trem, que ficou famosa pela forma insana como foi filmada, sem permissão ou bom senso, dirigindo loucamente, e de verdade, o veículo pelas ruas do Brooklyn, com o próprio diretor (o mesmo de o Exorcista) operando a câmera de dentro do carro. :akko_aaa: O tipo de coisa que só podia ter acontecido nos anos 70, e que não vai se repetir jamais (ainda bem?).

The French Connection (1971, EUA. 104min. :class14: Ação, Policial, Thriller. Direção: William Friedkin)

📰 Em Nova York, Jimmy "Popeye" Doyle, um detetive da polícia, e Buddy "Cloudy" Russo, seu parceiro, investigam discretamente Salvatore "Sal" Boca, um pequeno comerciante, que está tendo gastos muito acima da sua renda. Cada vez existem mais indícios que grande parte da renda de Sal é ganha ilegalmente e, no processo, é ajudado pela esposa, Angie Boca. Isto os leva a descobrir que um grande carregamento de droga está para chegar no país.

🎞️ https://www.youtube.com/watch?v=T76K3RxJY0A
⚠️ https://www.doesthedogdie.com/media/99481

#cinema #movies #williamfriedkin @filmeseseries

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Os Selvagens da Noite (1979) #tercinema

O que seria uma breve viagem de trem de volta para o seu bairro, acaba sendo uma fuga alucinada a pé para uma gangue falsamente acusada de assassinar o líder de uma convenção que pretendia unir todas as gangues contra a polícia de NY.

Quem curtiu trashcore nacional no começo dos anos 2000 vai lembrar da banda paulista I Shot Cyrus, que tinha vinhetas em espanhol das frases desse filme antes das músicas do álbum Tyranus!

The Warriors (1979, EUA. 92min. :class14: Ação, Policial, Thriller. Direção: Walter Hill)

📰 Em Nova Iorque, as gangues de delinquentes juvenis se reúnem numa convenção. O líder do principal grupo prega a união entre eles, pois juntos poderão controlar a cidade já que o contingente deles é maior que a força policial. O líder acaba sendo assassinado, com a culpa recaindo sobre um bando da periferia, que nada teve a ver com o atentado. Assim eles se vêem obrigados a atravessar a cidade, enquanto são caçados pelos membros das outras gangues.

🎞️ https://www.youtube.com/watch?v=pr7Vgw2UTOo
⚠️ https://www.doesthedogdie.com/media/52405

#cinema #movies #ishotcyrus @filmeseseries

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Invasão Zumbi (Train to Busan, 2016) #tercinema

Busanhaeng (2016, Coréia do Sul. 118min. :class14: Ação, Terror, Suspense. Direção: Yeon Sang-ho)

📰 Sok-woo e sua filha Soo-ahn embarcam no Expresso KTX, um trem rápido que os levará de Seul para Busan. Mas, durante a viagem, o trem é invadido por zumbis, que matam vários tripulantes e outras pessoas. E enquanto o KTX está indo em direção a Busan, os passageiros têm que lutar por suas vidas contra os zumbis.

🎞️ https://www.youtube.com/watch?v=1ovgxN2VWNc
⚠️ https://www.doesthedogdie.com/media/12411

#cinema #movies #zombies #zumbis @filmeseseries

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O Sequestro do Metrô (1974) #tercinema

The Taking of Pelham One Two Three (1974, EUA. 104min. :classL: Suspense, Thriller. Direção: Joseph Sargent)

📰 O metrô de Nova York é cenário para mais um ataque criminoso. Quando quatro sequestradores surpreendem a locomotiva das 1h23, o maquinista e todos os passageiros têm suas vidas presas a uma condição: um milhão de dólares.

🎞️ https://www.youtube.com/watch?v=lFl%5C_XI3H1Z0
⚠️ https://www.doesthedogdie.com/media/62573

#cinema #movies #1970s @filmeseseries

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Bom dia para quem é de #TerCinema!
Toda semana, às terças-feiras, nos reunimos no Fediverso lusófono & agregados para compartilhar filmes com um tema sugerido pela comunidade e sorteado previamente.

Nesta terça, 12/11, o tema será: Filmes sobre/com trens, sugerido por @NoMeSigan 🚞🚃🚃🚃

Quer sugerir um tema? Mande uma mensagem aqui ou para a nossa diretora @marte

Nos vemos terça!

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@TagsBR @filmeseseries

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quando a gente não tem mais tempo de ver série no dia q lança, é quando percebemos que viramos adultos @filmeseseries

mas vou burlar o tema "séries que assiste rigorosamente em dia" da #SextaSérie de hoje pra falar de Friends.

Fui assistir quando a série já tinha acabado há anos, mas ainda passava reprise no Warner Channel e eu assistia todo dia, religiosamente, acho que às 13h, almoçando sozinho no quarto. Bons tempos. Cheguei a ver quase todos os episódios assim, mas depois de uns anos tive vontade (e tempo) aí maratonei tudo de novo kkkkkkkk

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Chegou nesta quinta-feira (7) ao catálogo da Amazon Prime Video o filme Look Back, baseado no mangá one-shot de Tatsuki Fujimoto (Chainsaw Man). A produção foi lançada em setembro nos cinemas brasileiros.

A história segue Fujino e Kyomoto, duas meninas com personalidades distintas, porém com uma paixão em comum: mangás. Fujino é confiante, enquanto Kyomoto é introvertida, mas juntas traçaram o melhor caminho em busca do sonho de se tornarem incríveis mangakás.

A dublagem em português foi feita na Dublavídeo, sob a direção de Manolo Rey, e contou com vozes como Agatha Paulita (Fujino) e Bruna Matta (Kyomoto) no duo principal.

Look Back está disponível na Amazon Prime Video com dublagem e legendas em português.

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Enigma de outro mundo (1982) #tercinema

"O Homem é o lugar mais quente para se esconder". Essa arrepiante tagline define parte do enigma da trama deste filme, que se passa em uma claustrofóbica estação de pesquisa no meio da neve do ártico. Quem ainda é humano e quem é apenas um recipiente para um pesadelo materializado? A resposta é a chave para sobreviver à essa experiência horripilante.

The Thing (1982, EUA. 108min. Ficção Científica, Drama, Terror. :class16: Direção: John Carpenter)

📚 Baseado na novela Who Goes There?, de John W. Campbell Jr. (1938)
🔄 Remake de The Thing from Another World (1951)
↩️ Prequel/Remake: A Coisa (2011)

📰 No verão de 1982, um time de doze pesquisadores trabalha numa remota estação na Antártica e descobre um ser alienígena submerso na neve há mais de 100.000 anos. Descongelada, a criatura mutante possui a habilidade de duplicar e se transformar em seu hospedeiro, matando-o em seguida e espalhando o terror. O problema é descobrir quem é ser humano e quem é o possível alienígena.

🎞️ https://www.youtube.com/watch?v=5ftmr17M-a4
⚠️ https://www.doesthedogdie.com/media/12243

#movies #cinema #johncarpenter #thething @filmeseseries

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submitted 2 weeks ago* (last edited 2 weeks ago) by MRLimcon@lemmy.ml to c/filmeseseries@lemmy.eco.br
 
 

Vídeo muito bom, o título é meio clickbait, mas realmente existe uma análise cultural marxista sendo feita, basicamente explicando como parece que estamos em um zeitgeist "anti-capitalista" no cinema, porém com o foco na moralidade de vilões comicamente maus (normalmente bilionários ou ricos) enquanto não existe uma análise sistêmica do que deixa essas pessoas serem comicamente más sem punição (capitalismo).

Isso tudo usando o filme "The Menu" como o foco da análise.

Wisecrack voltou com tudo kkkkk.

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submitted 2 weeks ago* (last edited 2 weeks ago) by TerCinema@ayom.media to c/filmeseseries@lemmy.eco.br
 
 

Bom dia para quem é de #TerCinema!
Toda semana, às terças-feiras, nos reunimos no Fediverso lusófono & agregados para compartilhar filmes com um tema sugerido pela comunidade e sorteado previamente.

Nesta terça, 05/11, o tema será: Filmes de terror psicológico, sugerido por @xPandeMoniax :jeanGrey:

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Nos vemos terça!

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Nem sabia que esse site também produzia documentários. Esse parece bem interessante. Não sou de me interessar por documentários focados em pessoas, mas o Pepe é uma figura que merece um pouco de atenção.

O lançamento vai ser às 20h. O link direto é esse: https://www.youtube.com/watch?v=tvaNTh7fDr4

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Tudo vigiado por máquinas de adorável graça (2011) #tercinema

Quando propus o tema "Documentários que te deixaram paranoico", eu tinha esse Doc do Adam Curtis produzido pela BBC em mente.

Assisti já faz uns bons anos, e ele alugou um triplex na minha cabeça pq eu nunca realmente parei de pensar nos temas que ele apresenta.

Dividido em três capítulos, o documentário aborda a noção de que os computadores são capazes de sistematizar esferas da vida humana, como a economia, a ecologia e o amor, autorregulando a sociedade, porém, acabando por simplificar a realidade em uma utopia tecnocrata, e falhando na tarefa de nos libertar no processo.

O blog da @baixacultura , que foi por onde eu encontrei o Doc pela primeira vez, traz uma breve analise dos três capítulos, e links para assistir os episódios legendados. Dá um confere e depois me conta se fritou a sua CPU tbm!

All Watched Over by Machines of Loving Grace (2011, UK. 180 min. :class16: Documentário. Direção: Adam Curtis)

🎞️ https://www.youtube.com/watch?v=YgADKpMStts

📰 https://baixacultura.org/2012/04/27/tudo-vigiado-por-maquinas-de-adoravel-graca/

#documentaries #movies #adamcurtis @filmeseseries

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submitted 3 weeks ago* (last edited 3 weeks ago) by TerCinema@ayom.media to c/filmeseseries@lemmy.eco.br
 
 

Bom dia para quem é de #TerCinema!
Toda semana, às terças-feiras, nos reunimos no Fediverso lusófono & agregados para compartilhar filmes com um tema sugerido pela comunidade e sorteado previamente.

Nesta terça, 29/10, o tema será: Documentários que te deixaram paranoico, sugerido por @pancho :frog_sus:

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Nos vemos terça!

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Eu assisti Blade Runner 2049 (2017)

Este filme me deixou parado por um tempo depois que acabou. O resto da noite eu fiquei pensando sobre a vida - significado, propósito, amor, a natureza difícil e complexa da realidade, etc.

Não houve nenhum engano real. Foi puramente no papel. K/Joe é totalmente, completamente, inequivocamente comum, daí seu nome, Joe, como em "Average Joe". Joi não possui uma alma. Ela é completamente falsa. Ela é o outro lado da moeda do Replicante e é feita apenas para agradar e mimar seu dono/amante. Todo o seu esquema de marca é que ela será o que você quiser. Joi é o sonho fugaz de K de ser especial - de ser humano, ou como ele mesmo disse, "de ter uma alma" - então ela sempre reforçou isso para ele. Logo antes de Luv destruir seu emanador, ela fez questão em seu momento final de dizer a ele que o amava. Wallace fez uma pergunta sobre se Deckard foi movido pelo amor ou pela programação. Para mim, não há dúvida alguma de que Deckard é completamente humano. O filme original é sobre um homem mau encontrando sua humanidade pela graça de uma máquina. A pergunta de Wallace não é uma pergunta literal "Você é humano ou máquina?" mas sim ponderando qual é a diferença; se o amor é apenas neuroquímica, e se somos produtos de programação biológica ou algo superior, como uma alma. A conclusão é que isso realmente não importa. O que importa é o que escolhemos fazer com nossas vidas. Encontramos e criamos nosso próprio significado e propósito. Em resumo, 2049 trata de sonhos e ilusões. K deseja desesperadamente se sentir especial, então Joi diz isso constantemente a ele e ele rapidamente assume que toda a evidência aponta para ele porque é seu sonho. Ele se torna iludido e se força na situação mesmo quando ela o destrói. Ele pensa que isso é o que significa ser humano - lidar com a própria humanidade. Então, ao encontrar Freysa, K descobre que, na verdade, ele não é especial afinal. Não nasceu, mas foi fabricado. Ele está dividido entre dois lados que lhe dizem qual é e deveria ser sua identidade; o LAPD que informa sua identidade como a de um escravo, e a resistência que informa sua identidade como a de um Replicante livre. Quando K encontra a Joi gigante e rosa na ponte, ela diz a ele "Você parece um bom Joe". Ele então percebe que nem mesmo o nome que sua Joi lhe deu era especial. Os sentimentos dela por ele nunca foram reais… apenas programação. K, neste ponto, um Replicante emocionalmente quebrado, é neste momento que ele escolhe seguir seu próprio caminho e não deixar ninguém dizer quem ele é ou o que deve fazer. Ele toma a decisão mais humana de todas e assume sua vida em suas próprias mãos. Ele salva Deckard pelo mesmo motivo que Roy fez no primeiro Blade Runner. Ele queria que alguém se lembrasse dele, para que sua decisão final que o validasse completamente como humano não fosse em vão. Ninguém mais lhe deu sua identidade, apenas ele fez, e seu sacrifício garantiu para sempre que ele era, por todos os critérios, um ser humano, mesmo que o mundo acabasse por esquecê-lo.

Blade Runner 2049 foi inspirado no livro "Do Androids Dream of Electric Sheep? de Philip K. Dick, obra publicada em 1968, de ficção científica e distopia da realidade. O autor possui várias obras que tornaram filmes e séries, por exemplo, a série "O Homem do Castelo Alto" é baseado no livro de Dick.

OBS: É um repost do meu Mastodon mencionando o filmes e séries no Lemmy Brasil.

@filmeseseries

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Trainspotting (1996)

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submitted 3 weeks ago* (last edited 3 weeks ago) by pancho@bolha.one to c/filmeseseries@lemmy.eco.br
 
 

Blade Runner (1982) #tercinema

Muitas obras do Philip K Dick viraram clássicos absolutos do cinema e televisão. Vários contos viraram filmes, como Total Recal e Minority Report, e também teve livro que acabou virando série, como O Homem do Castelo Alto.

A parte do ser uma adaptação melhor que a fonte original é um pouco subjetiva na minha opinião, pq não é fácil adaptar entre mídias diferentes. Não acho que derivar (dentro do aceitável) da base é sempre um crime, e não acho que a adaptação precise ser 100% fiel, se isso pode ajudar a melhorar a experiência da narrativa cinematográfica.

Dito tudo isso (palestrinha), vou deixar a indicação do meu filme favorito, que é uma adaptação do livro "Androides sonham com Ovelhas Elétricas?", do Philip K Dick: Blade Runner, o Caçador de Androides.

Lento, com algumas cenas problemáticas, e alguns diriam até chato (aff haha), mas acho que poucos filmes capturaram a minha imaginação como o filme original de 82.

Me agrada muito a mudança dos androides sintéticos do livro para a versão dos Replicantes do filme: humanos produzidos em laboratório, com um curto prazo de vida (não são robôs! :FrogAngry: ), manipulados por memórias artificiais.

E a grande vantagem do filme sobre o livro, é a trilha sonora do Vangelis, que é uma obra prima por sí só!

Enfim, recomendíssimo pra quem nunca viu (e não ta esperando um filme de tiro e ação). Já vi mil vezes, e vou ver mil outras mais!

Blade Runner (1982, EUA. 117min. :class14: Ação, Drama, Ficção Científica, Policial, Suspense. Direção Ridley Scott)

📰 Quando quatro Replicantes se infiltram na cidade após fugirem de suas respectivas funções nas colonias extra planetárias, cabe ao ex Blade Runner Rick Deckart "aposentá-los" a mando do chefe de polícia de Los Angeles. Mas ao se envolver no caso e nos segredos corporativos da Tyrel Corp., a empresa que manufatura os Replicantes, Deckart acaba questionando verdades absolutas sobre sua profissão e sobre sí próprio.

🎞️ https://www.youtube.com/watch?v=W_9rhPDLHWk
⚠️ https://www.doesthedogdie.com/media/22506

#cinema #movies #pkd #philipkdick #bladerunner #doandroidsdreamofeletricsheep @filmeseseries

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